Es interesante como el agricultor Caín construyó la primera ciudad para su hijo Henoc (Gn 4, 17), ¿el asesino de su hermano nos dejó está herencia que hoy llamamos ciudad?, esa es la visión que nos da la Escritura sobre el origen del escenario principal del actuar de la humanidad, su espacio urbano.
Tal vez con todo lo que observamos todos los días en nuestras ciudades da para pensar como el sistema económico que vivimos, nos muestra que esa herencia maldita se quedó entre nosotros, el sacrificio de muchos a favor de pocos.
El hombre desde que creó su primer asentamiento, no ha parado para modificar su entorno y crear siempre más comodidad para mejorar su vida, es algo que está dentro del ser humano, no puede estar estático, siempre va creando y para poder vivir en comunidad también necesita de organizarse; en la ciudad estado se van perfilando tres núcleos en el cual se articula la ciudad, el palacio del gobernante, el templo religioso y el cuartel militar, estos núcleos se interrelacionan entre sí, principalmente en torno a su economía con base a su comercio. Posteriormente también se puede añadir a partir de las épocas medieval y moderna, centros para la educación y salud.
Bueno, a partir de esto, podemos encontrar que la tecnología se desarrolla principalmente en este espacio y por sobre todo para mantenerlo y desarrollarlo. Para seguir modificando su entorno y para la subsistencia de sus habitantes, la urbe, precisa de los recursos naturales, la ciudad es consumidora como tal, ¿qué produce? ¿tal vez más trabajo y consumo? No podemos vivir sin comodidades, sin la tecnología, es necesaria para nuestra vida, tampoco sin ciudades.
Tal vez un problema principal que se detecta es cómo manejar esa tecnología sin conducirnos al suicidio, para esto es importante la educación de nuestras sociedades. Algunos sociólogos plantean una ecuación: ¿Porque los gobernantes invierten más en seguridad que en educación? Resultado: lo que ocurre en las periferias, si se realiza lo inverso ¿el resultado podría ser otro?.
Una cuestión que me surgió estos días es ¿hasta qué punto nos formamos en cuanto se trata de generar vida? En mis años de facultad uno se da cuenta que se imparte conocimientos para modificar nuestro entorno o para influir en lo social, se habla de ética, pero lamentablemente eso queda en mera teoría. Las carreras que tienen que ver con las ciencias técnicas son siempre las más solicitadas y luego las de tipo social, eso para los que consigan estudiar.
Nuestra autonomía también se basa en este aspecto, mientras más formados e informados, más posibilidades de poder, poder para restar la autonomía del otro, poder que incluso puede quitar de su razón la “conciencia de sí” mismo (de la clase de hoy), la mayoría, generalmente que no tuvo acceso a una buena formación, no se da cuenta de su realidad o lo que realmente ocurre detrás de su entorno. Por otro lado también esto genera violencia en muchos sentidos, matan sueños, mata poesía, mata vida.
De todo esto ¿Cómo quebrar esa herencia fratricida? Dejar atrás la esa herencia, dejar de ser Henoc o aun pero un Lamek (Gn 4, 23 -24), tal vez ¿sería convertirnos en un Jonás capaz de dirigir un mensaje a una gran urbe?, claro que muchas ganas el profeta no tenia, para cambiar, no para librarnos de la ira de divina, sino para librarnos de nuestra propia destrucción ¿Cómo redimir nuestras Nínives?
Pelicula (Filme) recomendada: "Brazil" (1985) de Terry Gilliam
Imagen: http://www.blogdeturismo.com/turismo/nueva-york/
11 comentários:
Fábulas de Esôpo: Os Dois Alforjes « » Os animais foram chamados por Júpiter para um
exame. Fedro depois de ouvir Esopo informa que o criador queria que dissessem
como cada um considerava sua aparência. O porta-voz que chamou os outros, o
símio foi o primeiro perguntado. Respondeu que se sentia o mais belo dos
animais. Comparou-se com o urso “desajeitado, de cabeça baixa, coisa feia”.O
urso também achou que era o mais elegante, comparando com aquela “massa sem
forma” do elefante com suas orelhas e tromba esquisitos. O elefante, por sua vez
se comparou como muito esbelto frente à “gordurenta baleia”. A baleia estava
longe exibindo-se nas águas sem querer saber de perguntas provavelmente
julgando-se “a maior”.Intrometeu-se neste momento a minúscula formiga que vinha
nas costas do elefante para considerar-se verdadeira gigante frente à pulga!
E o senhor do raio e do trovão dirigiu-se ao mais caçoador dos outros e
autoelogiante, dentre todos os animais, o homem… Estaria o deus romano até agora
ouvindo as críticas a todos, se pretendesse deixar o homem terminar.Voltou-se a
Esopo avisando: Eu dei ao homem dois alforges que lhe dependurei deixando a suas
costas o que contém os defeitos do próprio, em total equivalência com o que está
à frente contendo todos os defeitos dos outros, de modo que cada um só enxerga
os defeitos dos outros e não vê os seus.Para alcançar o equilíbrio ele precisa
examinar o que carrega nas costas, mas está muito ocupado em criticar os outros,
pois é o único que vê à sua frente. Analisemos a incoerência desse deus pagão –
se foi ele que fez assim, como pode criticar e condenar depois?
Nos Evangelhos é Jesus Cristo que manda tirar a trave da frente dos nossos olhos
antes de mandar tirar o argueiro dos olhos dos nossos irmãos.2 Responses to
“Fábulas de Esôpo: Os Dois Alforjes”
Pensando na relação que se estabelece entre as pessoas, num contexto crítico como o texto de joaquim, encontrei esta fábula e pensei que pode ajudar nas reflexões de cunho personalista, quando estamos diante do outro que se torna o nosso espelho.
Adalberto
Eu diria que o ser humano constitui-se como tal a partir da sociabilidade, e pela complexidade da razão, é capaz de criar organismos sociais complexos. A tecnologia, como poiesis humana, permite tais organismos complexos e ultracomplexos que chamamos "cidade". Desse modo, o questionamento ético contribui para a redenção das Nínives. Nas cidades, as questões tornam-se mais agudas, demandando respostas (urgência). Assim, a consciência moral diante da complexidade dos problemas torna-se o modo intra-histórico de anunciar o sentido da salvação, a cura das relações humanas.
Senhor Joaquim, quando vi a foto do seu texto que mostra uma cidade de arranha-céu entorno de águas me reportei ao documentário da BBC sobre aquela tribo indígina isolada na floresta, quase não se dava para ver as cabanas devido à grande quantidade de árvore. Não quero ser tecnofóbico, em dualista em escolher uma e outra. Eu sei que é bom morar em um apartamento só meu, com vista para o mar, ter uma carro no subsolo, ter alguém do meu lado (sem os laços matrimoniais)e dinheiro. Não parece nada de errado nesta cidade moderna, nem com as pessaos que lá moram. Mas se somos da mesmo "raça" e que se diferencia dos animais pela "razão", também é por esta "razão" que subjulgamos a mesma a tampar nossa consciência de alteridade. E daí eu vejo no "submundo" desta sua cidade citada acima uma outra: dos que não tem casa, moram debaixo da ponto, dos sem educação, sem alimentação, sem Tv a cabo, internet, dinheiro para viajar, sem ter (bons) médicos, sem ter condição digna de dar transmitir uma cultura aos filhos. Vejo deficientes, moribundos, cadeirantes, mães solteiras, filhos abandonados e prostutitos (as) e drogados nas ruas desta cidade "Ninivita". Não sou pessimista sou realista. É o que eu também vejo em sua cidade Joaquim. Isto tudo é uma questão de responsabilidade universal ou uma questão de Bioética? Até e muito obrigado Joaquim.
Viver é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver mesmo". ( Guimarães Rosa)
O ser humano é um ser radicalmente aberto e disposto no mundo, que entre outras muitas coisas é um mundo de relações interpessoais e sociais. Para Aristóteles não há outro lugar para construir relações éticas que não a Urbe. A cidade é o lugar do encontro perigoso e fascinante. Aprender a viver também é construir um ambiente. A cidade não é natural, mas uma construção humana.
Seria muito bom se, nas cidades ou em qualquer lugar, o ser humano tivesse a ousadia de estabelecer suas relações com o outro a partir do cuidado e não, puro e simplesmente, a partir do dinheiro! No último domingo apareceu uma reportagem no fantástico na qual se fazia uma denúncia: alguns remédio usados no tratamento do câncer e artrose não são mais fabricados porque os laborátórios não têm muito lucro! O que determina é o finânceiro e não o cuidado com o outro!Precisamos de profetas que anúnciem não a destruição da tecnologia, mas proclamem a esperança possível. Obrigado Joaquín!
Apaixonante texto, caro Joaquín. Meus parabéns! No texto você recordou algumas imagens centrais no campo da polis (ubis): o palácio do governante, o templo religioso e o quartel militar, que em suma se trata da administração pública dos bens públicos; administração da vida religiosa; e administração da segurança (necessário para uma nação). Fiz questão de repetir a palavra "administração" para retomar uma outra dimensão do viver citadinamente: a economia. Na verdade ela não existe, é como um fantasma, ou, talvez, exista como alma da cidade. O engraçado é saber que quando passamos recentemente por uma crise econômica, foi na realidade uma crise de um algo que não se vê, ou ilusoriamente se percebe. É para mim uma das maiores criações do homem, de sua capacidade de técnica, a invenção do primeiro pilar mais importante de uma cidade, a economia. Criou algo invisível aos nossos olhos. Sem ela a administração pública não teria expressão, a administração da segurança não funcionaria, e também a administração religiosa não faria o seu efeito. Quando se trata de uma grande capital, é quase hilárico a necessidade de inventar uma nova profissão para garantir emprego a tanta gente. chegamos a uma evolução tal que até se inventou uma demanda de profissões virtuais. Não sei até que ponto os pilares administrativos suportarão esta progressiva ostentação da estrutura de uma cidade. A ameaça de destruição sempre será o seu abismo/espaço limite, como a Nínive. É o preço a pagar.
Partilho com todos parte de um artigo de Dom Walmor sobre a posição dos cristãos na sociedade e seus inúmeros desafios. Grifo a ideia de que o discípulo é cidadão, sua missão é na cidade no sentido amplo de relações entre os homens. (ética e política de mãos dadas).
Discípulo e Política
Publicado no Estado de Minas – 29/02/08
O discípulo de Jesus é cidadão. Ele sabe que não tem aqui cidade permanente. Vive a vida à
procura do que está para vir. Nesta procura, norteia seu caminho pela convicção e
compromisso de que é preciso procurar sempre fazer o bem. O discípulo sabe da
importância fundamental para a vivência sincera e fecunda de seu seguimento a Cristo
Mestre: “Não vos esqueçais da prática do bem e da partilha, pois estes são os sacrifícios
que agradam a Deus” (Hb 13,16). Estes sacrifícios incluem o sacrifício de perseverar na
promoção do bem e no empenho continuado para que homens e mulheres compreendam e
presidam sua conduta por critérios e escolhas no horizonte do amor e da justiça.
Conseqüentemente, é inadmissível que um discípulo de Jesus Cristo, justificando cansaço,
desista da labuta em prol do bem, particularmente no mundo da política e nas instâncias que
influenciam a organização e funcionamentos da sociedade. Cansaço e desilusões existem. O
discípulo não pode desistir. Este é seu sacrifício também, inspirado na oferta radical que o
seu mestre e Senhor, Cristo Jesus, faz de si para salvar a humanidade. A razão para a labuta
pelo bem não é um simples gosto pessoal ou a conveniência das circunstâncias. A fonte que
justifica é a pessoa de Cristo na força do seu sacrifício único e insubstituível.
O discípulo é cidadão e tem como horizonte para sua cidadania, além dos valores comuns
que a definem no âmbito da sociedade, o Evangelho da Vida. Não se pode fugir dos
confrontos e do compromisso com a vida. Sua promoção e defesa dependem visceralmente
da prática política. Esta prática política tem que ser iluminada pela fé professada e vivida
pelo discípulo. O discípulo cidadão tem, por compromisso de fidelidade, uma cidadania
qualificada.
O discípulo de Jesus Cristo, cidadão, tem seu lugar próprio e insubstituível. Não é uma luta
simples. Ele não pode ser indiferente aos fluxos financeiros mundializados deixados ao
sabor do mercado, dando poder ilimitado às instituições financeiras, perdendo horizontes
éticos e permitindo fazer valer tão simplesmente os interesses mesquinhos, mesmo quando
números e estatísticas revelam progressos e conquistas. Não o são na medida em que
aumenta e se torna ainda mais perversa a exclusão. O discípulo cidadão não pode
acomodar-se diante de uma justificação do direito de usar e abusar como tem sido na
sociedade contemporânea e no seu mercado. Há uma infinidade de situações deprimentes e
vergonhosas, desde a corrupção, passando pelos interesses lucrativos e mesquinhos, até a
falta de credibilidade de instituições políticas importantes no quadro da vida nacional.
O Santo Padre o Papa Bento XVI, na sua Carta Encíclica ‘Deus Cáritas est’, a primeira,
sublinha: “A justiça é o objetivo e, conseqüentemente, também a medida intrínseca de toda
política. A política é mais do que uma simples técnica para a definição de ordenamentos
públicos: a sua origem e seu objetivo estão precisamente na justiça, e esta é de natureza
ética. Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica
de encontro com o Deus Vivo – um encontro que nos abre novos horizontes muito para
além do âmbito da razão” (DC 28). O discípulo, na missão da Igreja, é chamado a servir a
formação da consciência na política, trabalhando para que se cumpram às exigências da
justiça, com disponibilidade para agir com base nas mesmas. A sociedade justa é tarefa da
política. Nesta sociedade, o discípulo de Jesus é cidadão.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte
Obrigado pelos comentários irmãos, desculpem por ser tão "corrosivo", o que pretendo é mostrar sobre que bases estão nossos sistemas educativos, que permita para todos, o acesso para esse bem valioso, e dai a preocupação por construir uma cidadania e ser mais conscientes, a preocupação pela vida nasce de nosso entorno mediato, as vezes ficou triste escutar a muitos profissionais falar da vida, da ecologia como só um discurso propagandístico e depois exploram aos seres humanos de seu entorno, seria bom nos questionar sobre a ética dos que tem o poder do conhecimento acadêmico, não só o científico, acho que na bioética as vezes muitos se dirigem em falar contra os cientistas ou tornar-se tecnofóbico, sem dar-nos conta que sem a tecnologia não podemos viver, mas acho que o objeto é uma boa educação, desde crianças, dar sentido aos esforços de muitos que lutam pela vida, ai é onde tem que estar o cristão.
Caro Joaquim,
Gostei dos seus questionamentos em torno das muitas teorias que constantemente levantamos na academia para transformar o mundo, mas que no decorrer do dia a dia esquecemos de colocar em prática. Essas respectivas teorias, amplamente discutidas em anos de faculdade, se vão como palavras ao vento e poucas vezes retornam com ações concretas.
¿Hasta qué punto nos formamos en cuanto se trata de generar vida?
Tentando responder essa sua questão, me vem à mente o poema do grande Mario Quintana:
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Ao ritmo apressado da vida na nossa cidade, sentimo-nos particularmente interrogados pela questão de Joaquim: ¿Hijos de Caín o una Nínive redimida? E exclamamos que muitos são os paradoxos que experimentamos na complexidade da cidade. Embora habitada por muitos filhos de Cain e lugar habitado também pela surpresa da dádiva e de encontros inesperados com os filhos de Jonas.
Agnaldo, seria bom que o poema seja escutado mas que ser lido; esso de ser filhos de Jonas é interessante no sentido do complicado no seu jeito de ser do profeta, mas ser portadores da menssagem de vida como fala Franklin para que nossas Ninives não fiquem morta nesse abismo/espaço que fala Jordano, mas primeiro descobrendo o bom que tem o outro que é nossa irmã e nosso irmão para construir comunidade.
Os nossos questionamentos às vezes se tornam um pouco utópico, não acha Joaquim? Esperamos algo de uma sociedade que só progride, e algo que seja bom para nossa vida. O “bem” tecnológico, nem sempre é a favor da vida do pobre e injustiçado. Não vejo que isso me torne tecnofóbico. Mas não creio que devo concordar com todas as experiências técnicas, e nem com a forma que os cientistas procuram justificar as suas ações. Creio que se pode viver sim sem a tecnologia. Mas da forma que caminhamos não creio ser possível para nós. Mas aqueles que não tiveram acesso a ela vivem uma vida, muito menos corrida que a nossa. Concordo plenamente que o controle da ação escravizaste da tecnologia deve ser orientada desde a infância. Com certeza a tecnologia ocupa muito espaço na vida dos seres humanos e o tempo fica limitado para lembrar da existência de Deus. No entanto, a vida daquele que não tem acesso a tecnologia parece ser mais gratificante, do que a nossa. Talvez esteja sendo exagerado, mas creio que com o crescimento técnico-científico muitos perderam seus empregos principalmente quem trabalhava no ramo agrícola.
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