A partir de la Ciencia y Teología, el tema de la Ley Natural puede generar posiciones encontradas, veamos:
Por un lado, la Ciencia se dirige al dominio de una naturaleza, dinámica y en continua transformación, tomando por verdadero sólo aquello que puede ser comprobado por la razón. Ella descubre los secretos de la naturaleza y las domina, de tal modo que el conocimiento se convierte en poder y verdad de una manera creativa y actualizada. Sin embargo, sólo tiene por verdadero aquello que es asimilable por la razón humana, quedando descartado toda verdad “trascendente” o ley natural. Para la ciencia la realidad es sólo medible, cuantificable y manipulable. Así, los valores ya no son asimilables a hechos, por tanto ni medibles y cuantificables, siendo considerados irracionales. La ciencia puede explicar hechos, pero no puede ir más allá; y puesto que nadie puede dar lo que no tiene, es ciega para el problema de los valores. El hombre, considerado ente complejo de la naturaleza, es visto sólo como materia, datos, química y energía, sometido a sus mismas leyes y sin un valor que lo distinga de ella. De modo que no es valorado como persona o con dignidad humana. Las siete billones de personas y el planeta vamos viviendo los efectos de la Ciencia, sean positivos o negativos...ella necesita de una llamada “ley natural”?
Por otro lado, la Iglesia como defensor de la ley natural en la palabras de Benedicto XVI (12/02/07) reconoce las ventajas de la ciencia, pero advierte que el Método nos torna cada vez menos capaces de ver la fuente de esta racionalidad, incapaces de ver el mensaje ético que está contenido en la ley natural; lamenta que esta palabra sea incomprensible para muchos generando un sentido de desorientación, sobre todo en los jóvenes y en sus opciones fundamentales; recuerda que la ley natural tiene como su principio fundamental “hacer el bien”, inscrito en el corazón del hombre, del cual brotan otros principios particulares que regulan el juicio ético sobre los derechos y deberes. La Comisión Teológica Internacional en el documento sobre la Ley Natural (12/06/09) concluye que ella es: fundamento de una ética universal; concepto filosófico que permite un diálogo que apela a aquello que hay de universalmente humano en todo ser humano; respuesta a la búsqueda de una humanidad que siempre se ha esforzado en darse reglas para la vida moral y para la vida en sociedad.
Ante la crítica científica, de que la naturaleza no es estática sino en continuo cambio, surge la búsqueda de recuperar, reformular el concepto de ley natural a la luz de las ciencias y de las culturas emergentes, de modo que integren la naturaleza, los bienes, los valores y los derechos que todos compartimos por nuestra común cultura humana. Que la ley natural no caiga en su carácter estático, su universalismo insensible a las culturas y la abstracción que hace del análisis concreto de las circunstancia. Toda situación humana es dinámica, así también las afirmaciones normativas exigen una interpretación contextualizada.
Carlos.
3 comentários:
Carlos,
Por causa da idéia e teologia da criação, não é possível descartar da ética teológica o assunto da lei natural, mas o mais importante é que ela seja re-interpretada, levando-se a sério a contribuição das ciências para o conhecimento de algo verdadeiro do mundo. Assim, como você disse, o mais desejável é que a Lei Natural não seja tomada como estática e no seu universalismo, mas que sua interpretação seja feita em conjunto com a interpretação de outras circunstâncias da ação humana, na sua complexidade e ambivalência.
Também para mim a questão da Lei Natural é complicada! Mas me pergunto: a teologia da criação é a única abordagem possível?
No evangelho de amanhã (Mt 5,17-37) Jesus, depois de ter proposto uma nova hermenêutica da Torá, diz: “Não penseis que vim a revogar a Lei e os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento...”. Depois desenvolve uma “ética da pró-existência”. Já a expressão Lei e Profeta, embora seja uma fórmula para indicar toda a Instrução, parece-me revelar o dinamismo de uma Aliança cujas regras estão sedimentadas na imanência e na transcendência, no humano e no divino que se abraçam. Os Profetas foram sentinelas, capazes de detectar as mudanças culturais que influenciavam a fidelidade/infidelidade do povo. Foram comunicadores. Mergulhando, sendo filhos e filhas da própria cultura, eles souberam dizer o que era “natural” e verdadeiramente humano. Lembro João XXIII e o discurso de abertura do Concílio Vaticano II... O chamado a ser “profetas de esperança” a encarar a riqueza da nossa fé e tradição, encarar nosso maravilhoso mundo com suas feridas e procurar uma linguagem “comestível”, que realmente gere comunicação e não monólogos de grupo, como sublinhava o texto de Giangiacomo. Embora Jesus Cristo, para nós cristãos, seja a plenitude da Revelação, esta plenitude precisa encontrar seu espaço-tempo na liberdade deste espaço-tempo. Nossa carne é, hoje, lugar de cumprimento da Lei e dos Profetas, cumprimento que só acontecerá se estaremos abertos a um diálogo aparentemente impossível. Não seria esta abertura um ato de fé? Não somos nós filhos e filhas de um Deus que não só cria, mas também se auto-comunica? Se a comunicação entre nós é impossível... onde fica a imagem e semelhança? Poder-se-ia pensar a problemática da lei natural e seus “aggiornamentos” à luz de uma teologia da encarnação, da auto-comunicação de Deus?
Não sei se compreendo muito bem esta questão de lei natural, principalmente da forma em que vivemos hoje. Estou bastante confuso a respeito deste tema. Pensava que quando falamos de Lei natural falamos de uma lei que surge com a criação. Mas agora reflito e parece-me que esta lei começa no nascimento e termina com a morte. Será que alguém pode me dar uma luz a esse respeito? Estamos em meio a um bombardeamento de informações e com isso parece que nós enfrentamos lacunas que nos deixam apavorados em relação a tantas descobertas. Questões que parecem para alguns ser algo mau, para muitos não o são. E nestas pesquisas o que podemos fazer é esperar em meio a tantas dúvidas, acertos e desacertos, confiar que nestas buscas científicas e tecnológicas encontrem soluções acertadas para o bem da vida? Quanto mais se conquista mais lacunas surgem e mais questões surgem a serem pesquisadas. E o homem nunca se satisfaz com suas descobertas, sempre buscando conhecer mais a vida e o planeta em que vivemos.
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